A formação “Literacia mediática em ação contra a desinfomedia”, criada pela equipa Iberifier, que se baseia em manuais pedagógicos criados por investigadores do projeto especificamente para este efeito, realizou-se nas últimas semanas, entre 22 de fevereiro e nove de março, em três países de língua oficial portuguesa: Moçambique, Cabo Verde e Angola. A iniciativa tem contado com o apoio da Agência Lusa, parceira do IBERIFIER, e outros organismos locais, de que é exemplo, para o caso de Angola, o Centro de Formação de Jornalistas angolano, CEFOJOR. https://www.instagram.com/p/Cpkiz4Pt5Et/
Destinado a jornalistas, o curso tem como eixos principais esclarecimentos sobre o que é desinformação, como se dissemina e detecta e, finalmente, como se pode contrariar. https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/jornalistas-capacitados-para-combater-a-desinformacao/ A sessão inclui explicações sobre as principais ferramentas a utilizar para detectar conteúdos manipulados.
As sessões têm sido muito participadas pelos formandos, que têm não só dado conta de como o fenómeno da desordem informativa está a ocorrer nos seus países, mas também como tem afetado o seu trabalho e a percepção que têm acerca da confiança dos leitores nas notícias. Um dos denominadores comum é a observação da parte dos jornalistas de que a resposta a um conteúdo manifestamente falso, que se espalha velozmente, demora sempre muito tempo a fazer.
Os formadores Miguel Crespo, Vítor Tomé e Dina Margato têm partilhado a condução desta iniciativa. O curso tem contado com a colaboração de várias entidades locais dos respetivos países. https://escolalusa.pt/mod/page/view.php?id=473