O “workshop” “Literacia Digital contra a Desinformação” destinado a jornalistas teve 12 edições este ano em Portugal. O programa do curso, produzido e lecionado pelas equipas IBERIFIER, inclui reflexão sobre o que é desinformação, identificação de conteúdos falsos ou distorcidos, compreensão do fenómeno, história da verificação, metodologias a adoptar e pesquisas avançadas na internet, de fotos e vídeos.
Uma parte dos “workshops” integrou um curso de “Jornalismo de agência” promovido pela Agência Lusa, que juntou várias formações especializadas para os jornalistas e editores da agência Lusa, de que é exemplo: cuidados de escrita, jornalismo judicial, temas sensíveis da atualidade. O módulo que ficou a cargo da equipa IBERIFIER designou-se de ” Ferramentas para identificar e verificar desinformação”.
Outra parte do curso contou com formados dos países lusófonos: jornalistas de Cabo Verde, Angola e Moçambique. As formações foram disponibilizadas online com o apoio dos sindicatos, outras instituições locais, e o apoio da Escola Lusa. Um terceiro grupo de formações juntou jornalistas no ativo com estudantes de comunicação social e jornalismo. Durante o mês de Junho, decorrerá outro “workshop” para um grupo de jornalistas do Norte do país, nas instalações da agência Lusa, no Porto.
Uma das formações juntou na Universidade de Coimbra as formadoras Dina Margato e Vivian Rangel (foto), profissional da plataforma de verificação espanhola Maldita.es. Este curso foi promovido pelo laboratório MediaTrustLab, que junta investigadores da Universidade de Coimbra com investigadores da Universidade da Beira Interior.
As formações foram coordenadas e lecionadas pelos professores Miguel Crespo, Vítor Tomé e Dina Margato. Os programas utilizam materiais dos manuais criados pelas equipas IBERIFIER.